Hemofilia: distúrbio genético afeta a coagulação do sangue

No dia 4 de janeiro, é importante destacar a condição da hemofilia, um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue.

Hemofilia: distúrbio genético afeta a coagulação do sangue

04/JAN

Quando uma pessoa sem hemofilia sofre um ferimento, as proteínas responsáveis pela coagulação entram em ação para estancar o sangramento. No entanto, indivíduos portadores de hemofilia não possuem essas proteínas, o que resulta em sangramentos mais intensos e prolongados.


A hemofilia é uma doença rara, que atinge principalmente os homens, pois é transmitida através do cromossomo X. No entanto, mulheres podem ser portadoras e transmitir o gene da hemofilia para seus filhos. Existem dois tipos principais de hemofilia: a hemofilia A, que é caracterizada pela deficiência do fator VIII de coagulação, e a hemofilia B, que ocorre devido à deficiência do fator IX.


Os sintomas da hemofilia podem variar de leves a graves, dependendo do nível de deficiência do fator de coagulação. Os principais sinais incluem sangramentos espontâneos nas articulações, músculos e tecidos, além de sangramentos prolongados após cirurgias ou traumas. Esses episódios podem causar dor, inchaço e limitação dos movimentos.


No Brasil, existem diversas instituições e centros de referência que oferecem tratamento e suporte aos portadores de hemofilia. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos e tratamentos de forma gratuita, garantindo o acesso adequado aos cuidados necessários.


É fundamental que os portadores de hemofilia recebam acompanhamento médico regular, com um hematologista especializado. O tratamento pode incluir a reposição do fator de coagulação ausente ou deficiente, por meio de infusões intravenosas. Além disso, a fisioterapia e o uso de medicamentos para prevenir sangramentos podem ser indicados.


O diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento adequado e evitar complicações futuras. Por isso, é importante estar atento aos sinais e procurar um médico em caso de suspeita de hemofilia.


Com o devido acompanhamento médico e acesso aos tratamentos adequados, os portadores de hemofilia podem levar uma vida plena e ativa. A conscientização sobre essa condição é essencial para garantir o suporte e a inclusão dessas pessoas na sociedade.


Referências:

- Associação Brasileira de Hemofilia (ABH)

- Ministério da Saúde