Ciência anuncia descoberta de novas espécies na mesma velocidade em que outras tantas são extintas do planeta. A ação destruidora do homem está no centro desse processo

Se você pensar sob a ótica da Ciência, realmente, você ainda vai continuar não vendo muita coisa no mundo.

Por exemplo, as espécies mais estranhas – ou incríveis – do planeta, lista que contém, segundo a divulgação mais recente, micróbios, plantas, animais e até um marsupial extinto.

A diversidade da vida na Terra, de fato, impressiona. Uma pena que muitas das “novidades” em termos de espécie, nem bem foram descobertas e já estão ameaçadas de extinção (quando já não foram extintas).

Este ano, mais uma vez, o Instituto Internacional de Exploração de Espécies (que faz parte da Faculdade de Ciências Ambientais e Florestais da Universidade Estadual de Nova York) divulgou sua lista de espécies recém-descobertas mais incríveis.

Entre elas está o ‘Ancoracysta twista’, um protista unicelular descoberto em um aquário em San Diego, na Califórnia (EUA). O nome veio do movimento giratório que faz ao nadar. Ele usa seus flagelos semelhantes a chicotes para se impulsionar e organelas incomuns semelhantes a arpões, chamadas ancoracysts, para imobilizar outros protistas dos quais se alimenta.

Pois é, o problema maior é que, na mesma velocidade com que os cientistas revelam a vastidão da biodiversidade do planeta, presume-se que outras 20 mil espécies são extintas todos os anos. 

Tudo por conta da ação – destruidora – desenfreada do homem junto à natureza.

[Fonte:  Exame.com]