Realities shows: por que gostamos tanto deles? Sim, admita, você também assiste

Casa dos Artistas, Big Brother Brasil, A Fazenda, etc...

Realities shows: por que gostamos tanto deles? Sim, admita, você também assiste

06/ABR

Pode confessar, você já passou os olhos – pelo menos alguma vez – por um desses realities shows, ou de algum outro, de menor repercussão, disponível na TV.

– Ah, eu não assisto nada dessa baboseira não, tenho coisas mais úteis para fazer com o meu tempo, mas eu fiquei sabendo de uma pauta, sobre cancelamento virtual, que foi levantada esta semana...

Ãhãm...Não assiste não, né? Tá bom...

Por que será que esse formato de programa televisivo prende tanto a atenção de tanta gente?

Não precisa ser muito especialista em comportamento humano para saber que a aceitação é tão grande por causa de uma palavrinha: identificação.

Sim! Identificação!

Os realities shows são recheados de conflitos, intrigas, companheirismos e, de um modo geral, de relações sociais. Ou seja, eles são um retrato do que acontece aqui fora, na vida real, onde não há o “ambiente controlado” das câmeras espalhadas pela casa toda.

Pode ser que você não saiba, mas a fórmula BBB – nascida em 1999, criada na Holanda – foi inspirada em um livro do escritor George Orwell, chamado “1984”. No romance, o personagem do Grande Irmão é o líder supremo do cenário que controla toda a população. Na história, todos os cantos públicos (e os privados também) estão ligados às “teletelas”, uma espécie de câmera capaz de monitorar, gravar e espionar a intimidade da sociedade.

Pois é, ainda que você resista à ideia de admitir que – sim – já deu uma bela de uma espiadinha em alguma edição de reality show popular, a verdade é que, todo ano, um terço do mundo tem ao menos um deles indo ao ar na grade televisiva. Isso representa sessenta e sete países.

Ou seja, há 67 nações – e um mundaréu de gente – assistindo uma espécie de “novela da vida real”, conferindo o que você se recusa a assistir (ou não admite que acompanha). 

Viu aí...ô...diferentão (ona)?

Fato é que acompanhar a vida dos outros é uma curiosidade natural da vida em sociedade.

Vivendo de fofoca? Magina! Longe de nós! Como costuma-se dizer por aí,  quando o que se passa na vida do próximo é o tema...estamos apenas – e tão somente – comentando.


[Fonte: Exame.com]