Plágio acadêmico: o que é?

Um dos temas que mais assombram o mundo científico é o plágio acadêmico. E por que o assunto atordoa? Porque as revistas científicas e instituições de ensino estão sempre de prontidão, atentas ao momento de examinar artigos para submissão. É que pode ser mera reprodução. Falando o português claro...pode ser só uma cópia.

Plágio acadêmico: o que é?

22/OUT

E não há nem o que contestar: identificado o plágio, o artigo científico é descartado na hora.

Isso acontece por uma razão muito simples, diríamos até óbvia. O plágio traz graves implicações tanto para a instituição que publicou o trabalho reproduzido como para o (a) pesquisador (a) que praticou o ato. No mundo acadêmico, a reputação de um (a) cientista tem valor inestimável. Logo, incorrer no plágio significa infringir a lei 9.610/88 dos Direitos Autorais.

Existem diversos tipos de plágio e os mais rotineiros são:

- O integral: situação em que cada palavra, de uma obra inteira ou de um trecho dela, é copiada – sem qualquer alteração – sem que a fonte original do texto seja informada. 

- Paráfrase: reproduzir a maior parte de um texto, usando outras palavras, sem acrescentar conteúdo próprio e sem identificar a fonte.

- Dados de pesquisa oferecidos sem fonte: apresentar números oficiais (como os do IBGE ou da OMS) e, simplesmente, não mencionar sua procedência (ou se apropriar dos mesmos como se fossem resultado de pesquisa particular) é plágio.

- Autoplágio: quando o (a) pesquisador (a) toma emprestado seus próprios conteúdos, que foram apresentados em outros momentos de sua vida acadêmica.

- Cópia de conteúdos visuais: imagens, fotografias, gráficos, desenhos e demais materiais ilustrativos também requerem informação dos devidos créditos.

- Fontes imaginárias: esta variação é muito encontrada no ENEM. Nesta circunstância, o (a) candidato (a) cria uma citação e a outorga a uma fonte qualquer, que tenha sido atuante na História ou em alguma determinada área social.

Segundo Ferreira (1999), plágio é assinar ou representar – como sendo autoral – a obra artística ou científica de outra pessoa, é imitar o trabalho alheio.

A partir disso fica claro que é plágio é crime e que seu (ua) autor (a) terá de arcar – judicialmente – com as consequências de seus atos.

Uma das formas que a justiça brasileira tem de impedir o plágio é coibir a prática advertindo que a mesma – uma vez identificada – pode ser punida com a cassação do diploma do (a) responsável.

 

[Fonte: blog.even3.com.br]