Coração: mitos espalhados por aí podem prejudicar a saúde do órgão

Pesquisas ao redor do mundo já revelaram que as doenças cardiovasculares são as grandes responsáveis pelo maior número de fatalidades. Diante de tal registro vale bem à pena ficar de olho na saúde do coração. E não estamos falando de quando ele “dói” por alguém. A conversa aqui é bem mais séria.

Coração: mitos espalhados por aí podem prejudicar a saúde do órgão

01/OUT

Em tempos de fake news “pipocando” por aí e sendo compartilhadas (sem o menor cuidado com checagem de veracidade) na velocidade da luz, é claro que os cuidados com o coração também “já entraram na dança”.

Muitos são os mitos que envolvem o desempenho do músculo que bombeia sangue oxigenado para todo o corpo e é preciso ficar de olho neles porque, de fato, muitas dessas informações não passam de crenças. São fantasias que, levadas a sério, podem adquirir contornos fatais.

Uma dessas crenças prega que basta retirar o sal da comida para evitar o aumento da pressão arterial. É bem verdade que o consumo excessivo de sal tem relação com o aumento do risco de doenças crônicas (como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares), maaass, este não é o único deflagrador de pressão alta. É preciso prestar atenção ao sódio ingerido, especialmente o contido em alimentos industrializados.

Outra fantasia compartilhada por aí dá conta de que a vacina da gripe pode prejudicar quem tem doenças cardiovasculares. Mentira! A vacinação é fundamental para os portadores de doenças cardiovasculares. Por quê? Porque, no inverno, as temperaturas caem e a umidade do ar diminui. Este cenário exige mais cuidados preventivos contra gripes, pneumonias e problemas respiratórios.

Para encerrar, mais uma falácia: Somente idosos sofrem de doenças cardíacas.

Não procede.

No Brasil, 11, 6% das mortes por doença cardíaca ocorrem em pessoas dos 30 aos 49 anos.

Como já dissemos acima, vale – muito – ficar beeemm de olho na saúde cardíaca.

A recomendação é – sempre – alimentar-se bem, dormir adequadamente, visitar o médico de confiança regularmente e, dentro das recomendações dele, praticar atividade física.

O coração agradece.


[Fonte: GQ // Globo.com]