Intersexualidade: quando uma disfunção genética determina que alguém é mulher por fora e homem por dentro

Trata-se de uma forma de intersexualidade produzida por alteração genética.

É –  mais claramente falando – quando alguém que se identifica plenamente com o gênero feminino, um belo dia acorda e descobre que, geneticamente, é homem.

A alteração é identificada no receptor de andrógenos, uma proteína presente nas células de alguns tecidos, que, ou não existe ou tem uma estrutura anômala que impede que se ligue com o andrógeno. 

O resultado da referida modificação é um organismo que não responde ao efeito masculinizante do hormônio testerona, ou seja, apesar de o testículo fabricá-la, é ineficaz.

Visto que existem muitas situações nas quais os pacientes seguem pela vida sem conhecerem suas reais condições (muitas vezes escondidas pela família e por médicos de confiança desta), os mesmos especialistas reforçam que, assim que a intersexualidade for revelada, é fundamental que o caso seja levado a um centro de saúde que tenha experiência no assunto.

Só em lugares especializados pacientes poderão encontrar equipes multidisciplinares que os coloquem em contato com associações de apoio.

[Fonte: www.portaldaenfermagem.com.br]