Mulheres são mais propensas à perda involuntária de xixi durante a atividade física. Professores de Educação Física precisam elaborar treinos adequados

E se a sua aluna/ cliente apresenta quadro de incontinência urinária e você nem estava sabendo?

Mulheres são mais propensas à perda involuntária de xixi durante a atividade física. Professores de Educação Física precisam elaborar treinos adequados

25/JUN

Pois é, por essas e por outras é que a anamnese é tão importante.

É quando professor (a) e aluna alinham objetivos e o (a) profissional ganha condições de traçar “o mapa pessoal da cliente” para, a partir dele, saber – exatamente – como poderá atuar.

A incontinência urinária é uma doença que atinge muitas mulheres – de todas as idades – que praticam exercícios

E, infelizmente, o problema leva inúmeras delas a abandonar a prática de atividades físicas.

Como proceder diante de tal quadro?

Primeiro vamos explicar o que, exatamente, pode ser caracterizado como incontinência urinária?

A condição – que é expressivamente mais observada no sexo feminino –envolve queixa de qualquer perda involuntária de urina.

Mas por que as mulheres são as que mais sofrem com o incômodo?

A resposta está na anatomia feminina, nas mudanças hormonais e nas consequências de partos e gestações que podem deslocar e enfraquecer os músculos do períneo. Os tipos mais comuns do problema são incontinência urinária de esforço (perda de urina associada com atividades físicas que aumentam a pressão intra-abdominal), urgeincontinência (perda involuntária de urina associada com um forte desejo de urinar) e incontinência urinária mista (quando ambos os tipos anteriores estão presentes). 

E como estamos falando sobre as mulheres, o tipo com o qual elas mais sofrem é incontinência urinária de esforço, responsável por quase metade dos casos e observada, com maior frequência, em mulheres jovens, com idades entre 25 e 49 anos.

É bom que o (a) profissional de Educação Física fique atento aos fatores que podem – efetivamente – contribuir para o desenvolvimento da incontinência urinária: idade, obesidade, menopausa, cirurgias ginecológicas, constipação intestinal, doenças crônicas, fatores hereditários, uso de drogas, consumo de cafeína, tabagismo e exercícios físicos.

A partir desse conhecimento, o (a) profissional poderá elaborar o melhor treino a fim de que sua aluna não só não abandone a atividade física como, por meio dela, possa obter o melhor resultado em termos de condicionamento físico.

[Fonte: Portal da Educação Física]