Um tesouro para o conhecimento da Humanidade: arqueólogos mexicanos encontram caverna Maia intocada e se encantam com os mistérios da civilização perdida

Quando lemos os relatos históricos sobre a destruição da civilização Maia, não podemos deixar de nos entristecer face à capacidade que o ser humano demonstra – por vezes – de empobrecer o conhecimento mundial movido pela ânsia mesquinha de pilhar riquezas.

Pois é, mas, vai não vai, a Humanidade é surpreendida por registros – ainda intocados – das civilizações que viveram há muito tempo e que muito poderiam ter contribuído conosco (se não tivessem sido dizimadas por conquistadores) por meio de seus conhecimentos adiantados nas mais diferentes áreas.

O arqueólogo mexicano Guillermo de Anda revelou que, recentemente, ele e sua equipe descobriram uma caverna (localizada a dois quilômetros de El Castillo) com centenas de relíquias arqueológicas que poderiam revelar os mistérios da fascinante cidade e centro cerimonial maia de Chichén Itzá, situada na Península de Yucatán. 

No espaço místico – chamado Balamkú e considerado um "tesouro científico" – foram encontradas sete oferendas constituídas por incensários de cerâmica "tipo Tláloc" (com traços similares à imagem do Deus da Chuva) e outros objetos. 

Os estudiosos acreditam que os objetos encontrados nas oferendas foram levados – por caminhos tortuosos – até as câmaras das cavernas porque os Maias julgavam estar adentrando as “entranhas dos deuses" e, por meio do sacrifício, pediam por água. 

Os cientistas acreditam que, dentre os objetos encontrados dentro da caverna, os incensários maiores podem corresponder ao Clássico Tardio (anos 700-800 da nossa Era) e 

Clássico Terminal (800-1000 da nossa Era). 

Testes serão feitos e, a partir da descoberta das datas reais de elaboração dos artefatos, será possível definir quem eram e de onde vieram os antigos habitantes da região.

Bacana, não? Mesmo aniquilados pelos conquistadores espanhóis, os Maias ainda nos deixaram registros de sua riquíssima cultura

E falando nas virtudes da civilização Maia vamos deixar uma última informação sobre o referido povo para você. Sabe o nome da caverna que citamos lá no começo (Balamkú)?

Pois é...Significa "Deus Jaguar". É uma alusão ao atributo divino que os antigos maias associavam a esse animal mítico: o de entrar e sair do submundo.


[Fonte: Yahoo! // Notícias]