Os Jetsons ficariam surpresos: nos EUA, inteligência artificial já consegue mandar prender ou soltar!

Conforme o tempo vai passando (e o progresso nos trazendo facilidades) ressurge – com mais intensidade – o velho temor de que as máquinas vão se apoderar de postos de trabalho, tirar empregos, dominar o mundo.

Bom, lá na época do desenho “Os Jetsons” (se não é da sua época, procure na internet e divirta-se) era um deleite ver aquelas invenções malucas que facilitavam o dia a dia das pessoas, mas, que – para nós – eram muuitooo distantes, completamente improváveis (justamente por isso, tão engraçadas).

Pois é, mas quem poderia imaginar que o desenho futurista da Hanna Barbera, lançado nos início dos anos 1960 (e que imaginava o mundo em 2062), anteciparia muito do que vivemos hoje?

Rosie, a empregada na casa da família Jetsons, era um robô. E sabia responder a (quase) todas as perguntas que eram direcionadas a ela.

Pois bem...estamos em 2019 e os robôs, aos poucos, vão se tornando parte mais do que essencial do nosso cotidiano.

Ah, você não acha?

Tá, então vem cá...Se você é dono (a) de um iPhone ou de um celular com sistema operacional Android, já deve ter observado que algumas ações são feitas de forma tão automatizada que chegam a parecer inteligentes. Você pode pedir detalhes sobre qualquer assunto à Siri (da Apple) ou para o Google Assistente. Desde a melhor rota de carro até informações extras sobre o seu restaurante preferido. A Rosie dos Jetsons está dentro do seu celular.

Hoje em dia, sistemas de inteligência artificial já agendam hora para quem quer tirar RG, desenham novos produtos para empresas, analisam se um paciente tem câncer ou não e até fornecem informações sobre a saúde financeira de alguém.

E a tecnologia vai se instalando nos setores mais inimagináveis...

Quer ver?

Por mais no futuro que estivesse, George, o chefe da família Jetsons jamais poderia imaginar, por exemplo, que – um dia – um robô pudesse ser tão útil no Tribunal de Justiça de um estado norte-americano. Em Nova Jersey, uma das inúmeras encarnações de Watson, monta perfis das pessoas acusadas de algum crime para decidir se, enquanto aguardam julgamento, devem ser presas ou liberadas.

Oi?

Isso mesmo! Um sistema dá uma pontuação para o réu e faz uma recomendação ao juiz sobre se ele deveria ser liberado. É, literalmente, um robô mandando prender ou soltar!

Jane, a matriarca dos Jetsons, uma mulher que estava sempre em busca das evoluções da modernidade, certamente, jamais poderia pensar em algo assim. Nem Elroy, o caçula da família futurista, que costumava ir “passear na Lua” em excursões de escoteiros (estamos quaaseee lá...a visita turística ao espaço já é algo no que muitos cientistas trabalham seriamente).

Pois é...coisas da inteligência artificial! Os robôs não necessariamente vão dominar, mas serão – cada vez mais – essenciais no mundo.


[Fonte: UOL Notícias // Tecnologia]