Pesquisa revela que professores de Matemática tem se dedicado à formação continuada a fim de contribuir com o processo ensino/aprendizagem

Em uma breve e simples consulta a estudantes sobre qual é a matéria mais detestada no currículo escolar, não será novidade ouvir de muitas bocas a palavra “matemática”.

De fato, são muitos os que – em qualquer geração de estudantes que se pesquise – vão revelar uma certa aversão à ciência dos números.

A boa notícia é que os professores que escolheram lecionar a dita disciplina já perceberam este movimento e têm se dedicado – cada vez mais – a aprimorar conhecimentos para que a compreensão de seus alunos seja facilitada.

Sim!

Uma consulta realizada com mais de 1.800 docentes revelou que educadores buscam cursos presenciais e semipresenciais, de longa e média duração, com um único objetivo: melhorar a aprendizagem dos estudantes.

Olha que bom!

O perfil foi apontado pelo estudo “Eu ensino matemática”, conduzido pela Mathema, instituição que pesquisa e desenvolve métodos pedagógicos inovadores para melhorar o ensino da disciplina.

A pesquisa ouviu 1.838 educadores da educação infantil ao ensino médio, a maioria do Sudeste (60%) e do sexo feminino (80%). Os resultados apontaram que, 8 em cada 10 estão fazendo algum curso de pós-graduação, que quase metade (48%) dos entrevistados atua apenas na rede privada, que 41% trabalham apenas em escolas públicas e 11% lecionam em ambas as redes.

Interessante observar que os docentes estão empenhados em tornar mais fácil a comunicação com seus alunos para a transmissão de conhecimento!

Pode ajudar, e muito, a eliminar a repulsa à Matemática que muitos estudantes apresentam. 

Em um espectro bem maior (porém necessário de ser pensado o quanto antes), contribui para minimizar um recurso – simplório, mas muito utilizado – para, ao final do Ensino Médio, a escolha da carreira que se quer seguir: a que passar mais longe dos números.

A Matemática está em nosso dia a dia, seja lá qual rumo profissional tenhamos decidido seguir.

Colocar-se hábil para melhor preparar estudantes – desde cedo – a fim de que desenvolvam bom convívio com, por exemplo, tabuada, progressão aritmética, razão e proporção e frações é fundamental para que se tornem, na vida adulta, cidadãos mais atentos aos diversos números que fazem parte da vida de cada um de nós. 

[Fonte: www.revistaeducacao.com.br]