A atuação do (a) fisioterapeuta é essencial em períodos de crise aguda

Com pacientes infectados pela Covid-19 abarrotando os serviços de saúde mundo afora, um (a) profissional, em específico, tem se destacado e provado que é mais do que essencial nas equipes multidisciplinares que estão atendendo aqueles que chegam com agravamento de problemas respiratórios: o (a) fisioterapeuta.

A atuação do (a) fisioterapeuta é essencial em períodos de crise aguda

27/MAI

A integração desse (a) especialista nas unidades de urgência / emergência é fundamental para o atendimento dos pacientes porque – diante do aumento da demanda – visto que nem sempre é imediatamente clara a forma ideal de tratar cada uma deles, o (a) fisioterapeuta reúne recursos para atuar na promoção de um socorro mais rápido e eficiente, ou seja, capaz de evitar maiores complicações.

E não estamos falando apenas de cenários de calamidade (como a pandemia do novo coronavírus), viu?

Diversos estudos acadêmicos já destacaram a importância da atuação dos fisioterapeutas e comprovaram que a inserção deles na equipe multidisciplinar diminui – significativamente – o risco de piora na evolução do quadro clínico dos pacientes que permanecem por grande período internados em unidades hospitalares.

Na UTI, por exemplo, se um (a) paciente não é estabilizado (a) no Pronto Socorro (e não é possível reverter a crise aguda respiratória), ele recebe uma dose de sedação, entra no estado de sono profundo e é submetido a intubação (conhecido como “respirar com ajuda de aparelho”). É nesta etapa que o (a) fisioterapeuta da equipe entra. Ele (a) tem por função ajudar os médicos com a instalação mecânica. É responsabilidade do (a) fisioterapeuta colocar os parâmetros respiratórios de acordo com o perfil do (a) paciente e suas patologias.

Mas falando, especificamente, em períodos de crise aguda (como o que estamos vivendo, em consequência da pandemia do novo coronavírus), temos visto muitas notícias sobre ventilação mecânica e sobre a necessidade de aparelhos de ventilação. Por conta dessa demanda tem-se observado hospitais correndo contra o tempo para contratar fisioterapeutas. 

E não é para menos.

São esses os profissionais que colocam o ventilador mecânico, fazem os processos de monitoramento e higiene e, por fim, encaminham pacientes para o desmame ventilatório.


[Fonte: www.osteopatiamadrid.com.br]